Então, mais um ano filho da puta termina.
2011 foi o fim da minha vida de universitária.
Escrevi pra caralho, briguei com muita gente.
Saí da educação não formal para enfrentar a formal.
Dei aula.
Me diverti com os alunos, na loucura de dinamizar o processo de aprendizagem em História.
Conheci pessoas incríveis.
Mandei pra puta que pariu algumas delas.
Voltei para a educação não formal.
Pesquisei poesia lusitana do século XVI.
Descaralhei sobre recepção, circulação e critica.
Mas acabou esse ano.
Então, chega de falar de História, de Educação, de qualquer coisa que remeta ao sistema.
Decidi escrever sobre o NADA.
É um puro senso de negação do ser que pretendo empreender.
Pretendo apenas falar sobre qualquer coisa e NADA!
Afinal, nossas vidas são feitas de NADAS COMPLETOS!
Passamos negando o que somos, afirmando o que nunca seremos.
Nunca conhecemos ninguém de verdade.
Somos uma raça mesquinha que nem ao menos sabe sua função clara neste mundo.
E pobre deste mundo, que suporta pacientemente, a "odiosa natureza humana".
Pelas minhas andanças, me encanto observando as pessoas.
E transfiro para meus cadernos coloridos esses arroubos de vida.
Agora adentro janelas, e me entrego a uma narrativa poética do cotidiano urbano.
PS: A fotografia de fundo deste blog é de Julio Bittencourt fodalhão ele não?
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